segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Projeto de coleta de pilhas e baterias


Equipe:
           
E.E. NÚCLEO HABITACIONAL “JOSÉ PAULINO NOGUEIRA”
Classes: 8º ano A e B
Responsáveis: Professoras Juliana (Geografia), Priscila (Ciências), Diana (Língua Portuguesa) e Rose (História) e Coordenadora Pedagógica Sônia.
Data da elaboração: Abril /2012
Duração: 4 meses
Início previsto para: Abril/2012

Apresentação:

O projeto propõe a realização de coleta de pilhas e baterias na Escola “E.E. Núcleo Habitacional “José Paulino Nogueira”, com atividades informativas e educativas executadas pelos alunos.
Ao término do projeto será elaborada uma mostra de todos os trabalhos desenvolvidos pelos alunos durante o período de realização do projeto.

Justificativa:

Constata-se na vida contemporânea o uso de inúmeros aparelhos e máquinas movidos à energia de pilhas e baterias, cuja vida útil é limitada e por isso são descartáveis, como por exemplo celulares, lanternas, rádios, computadores, controles remotos, telefones, câmeras digitais, brinquedos etc.
Segundo o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) cerca de 1% do lixo urbano é constituído por resíduos sólidos urbanos contendo elementos tóxicos. Esses resíduos são provenientes de lâmpadas fluorescentes, termômetros, latas de inseticidas, pilhas, baterias, latas de tinta, entre outros produtos que a população joga no lixo, pois não sabe que se trata de resíduos perigosos contendo metais pesados ou elementos tóxicos ou não tem alternativa para descartar esses resíduos.
As pilhas e baterias apresentam em sua composição metais considerados perigosos à saúde humana e ao meio ambiente como mercúrio, chumbo, cobre, zinco, cádmio, manganês, níquel e lítio. Dentre esses metais os que apresentam maior risco à saúde são o chumbo, o mercúrio e o cádmio, causando doenças estomacais, anemias e alterações cerebrais que podem levar a morte.
            O planeta descarta cerca de 50 milhões de toneladas de resíduos tecnológicos por ano. Segundo dados da empresa NOKIA somente 2% dos brasileiros destinam seus aparelhos celulares para reciclagem. Segundo a Abinee – Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica 1,2 bilhão de pilhas e baterias de celular são comercializadas no Brasil.
Seres humanos, vida animal e vegetal sofrem com a contaminação das pilhas e baterias descartadas inadequadamente. Chamamos a atenção para os catadores, que sobrevivem da venda de materiais coletados no lixo e entram em contato com estes elementos químicos constantemente sem nenhuma proteção, chamamos a atenção para os animais que bebem águas contaminadas e as plantas que são os alimentos ingeridos pelo humano irrigadas com as águas provenientes de lençóis freáticos também contaminados.         
Conforme exposto acima a problemática é grave, assim o projeto pretende informar e sensibilizar os alunos e comunidade escolar através de orientações, pesquisas e outras atividades, a fim de que, sensibilizados e conscientizados sobre a seriedade do descarte inadequado sigam essas orientações e influenciem as pessoas que vivem ao seu redor.

Objetivo Geral:

Realizar coleta de pilhas e baterias na Escola “E.E. Núcleo Habitacional “José Paulino Nogueira”, para assim contribuir com a saúde, equilíbrio e não poluição do meio ambiente onde vivemos.

Objetivos específicos:

·        Planejar o projeto de forma interdisciplinar envolvendo a comunidade escolar: direção, professores, alunos e demais funcionários, para que todos se sensibilizem e se envolvam com a coleta de pilhas e baterias;
·        Fornecer à comunidade escolar orientações sobre a gravidade do descarte inadequado de pilhas e baterias a fim de que informados e sensibilizados realizem reflexões sobre esta problemática com a comunidade;

·        Organizar na escola uma mostra de aparelhos eletrônicos movidos a pilhas e baterias com a finalidade de chamar atenção para a quantidade de equipamentos que necessitam destes materiais para seu funcionamento. Esta mostra poderá ser realizada com elementos reais ou através de um painel de gravuras e deverá ser visitada por toda a comunidade escolar;

·        Realizar uma visita a uma empresa para que os alunos visualizem a logística de descarte e reciclagem como parte do processo industrial

·        Instalar um coletor de pilhas e baterias na escola em local de livre acesso para os alunos devidamente resguardado do sol e da água. (pilhas e baterias sofrem com a ação destes elementos naturais e vazam os componentes químicos);

·        Planejar, realizar, tabular em formulário eletrônico e analisar dados de uma pesquisa junto aos alunos do período da manhã a respeito do consumo e descarte de materiais movidos a pilhas e baterias.

·        Possibilitar aos alunos a experiência de comunicar e expor sua opinião para um público acerca de um tema que considerem importante para o desenvolvimento da comunidade.


Atividades e estratégias

1º Etapa: VER - (alunos do 8º A e B)
Vídeo e aula teórica com data-show para sensibilização sobre o problema (os alunos seguirão a um roteiro de análise do vídeo e responderão um questionário acerca do tema apresentado).
Divisão dos grupos de trabalho.
Elaboração das questões para entrevistas.
Realização das entrevistas
Tabulação dos resultados em formulário eletrônico

2º Etapa: JULGAR - (alunos do 8º A e B)
Pesquisar sobre a problemática e analisar resultados das entrevistas (questionário de discussão)

3º Etapa: AGIR - (alunos do 8º A e B que demonstrarem interesse em participar desta etapa)
Construção de um boneco para divulgação.
Construção de uma maquete.
Elaboração de cartazes.
Divulgação do projeto à comunidade escolar.

Acompanhamento e avaliação
- roteiro do filme, questionário de discussão (todos os alunos)
- participação na pesquisa (todos os alunos)
- produção do material e divulgação (somente os interessados).

Disseminação dos resultados: passagem nas salas de aula, cartazes, coletor, maquete, divulgação pelos alunos.

Apoio institucional: Contemar Ambiental

quinta-feira, 19 de julho de 2012

O que é wiki?


Em reportagem na revista Veja de 17/01/2012, afirma que wiki passou a ser usado como nome genérico de websites colaborativos (aqueles cujo conteúdo pode ser modificado pelo usuário). O termo foi criado em 1994 pelo programador americano Ward Cunningham, que desenvolveu o primeiro software wiki e o batizou de WikiWikiWeb (nome copiado dos ônibus expressos do aeroporto de Honolulu, Wiki-Wiki, uma expressão regional havaiana que significa “rapidinho”). O conceito de wiki e sua popularidade aumentou com o lançamento da Wikipedia.

O que é hipertexto?


“um hipertexto é uma rede composta de nós ligados por conexões. Os nós podem ser palavras, páginas, imagens ou partes de imagens, seqüências sonoras, referência a documentos complexos que podem ser eles mesmos hipertextos. Os nós não estão ligados linearmente, como em uma corda ou como nos elos de uma corrente mas cada um deles, ou a maioria, estende suas conexões em estrela, de modo reticular. Juntamente com o visualizador (browser) representa um tipo de sistema para a organização de conhecimentos ou dados, aquisição de informações e comunicação” (Lévy, 1993, p. 33).
Os vídeos abaixo nos ajudam a entender um pouco melhor o conceito de hipertexto. À esquerda, Demi Getschko fala sobre o hipertexto como uma forma resumida de inserir a informação na internet, que se expande através dos links. À direita, o vídeo traz informações interessantes em entrevista com um professor da UFPE.



Navegação por hipertexto

Comparo navegar em hipertextos a estudar um determinado texto de um jornal ou livro. Durante a leitura surgem palavras que desconhecemos o significado ou nomes de pessoas sobre as quais gostaríamos de conhecer um pouco mais. Neste momento, procuramos respostas em dicionários, enciclopédias, ou mesmo questionando outras pessoas. Essa pesquisa é feita durante ou após a leitura do texto. Quando navegamos por hipertextos, a pesquisa é mais rápida e os caminhos um pouco mais complexos e ramificados, mas a lógica é a mesma.
Já estou acostumada a navegar por diversas páginas da internet. Clicar nos links nem sempre facilita a compreensão do assunto estudado. É preciso ficar atento para não perder o foco do que estou lendo. Costumo abrir os links em uma nova aba. Muitas vezes um link leva a outro e a outro. Quando desejar, sempre tenho como voltar facilmente para a página inicial e continuar a leitura.
Cometi o erro, ao navegar pelos diversos links, de não registrar por onde andei e só depois percebi que fazia parte de uma das perguntas. Tive a preocupação apenas de registrar os links abaixo, que usaria para a atividade.
Ao digitar no google a frase solicitada, surgiram aproximadamente 44700 resultados (mais de 4 mil páginas do google). Isso pode indicar que esta frase aparece em muitos sites. É um assunto bastante comum na internet, muitas pessoas devem ter esta mesma dúvida. Também indica que a frase utilizada pode ser muito abrangente e posso querer diminuir a quantidade de resultados adicionando palavras ou frases à minha pesquisa.

Portal do Professor


Achei tranqüila e bastante empolgante a navegação no portal do professor. Ainda não conhecia o portal. Nele foi possível encontrar sugestões de aula e matérias sobre alguns assuntos de interesse de maneira rápida.
O “Espaço da Aula” tem boas sugestões. Estamos com um projeto sobre sustentabilidade na escola em que trabalho e já encontrei algumas ideias no portal. Também gostei do “Jornal do Professor’.
Não encontrei muitos materiais para a área de Ciências e Biologia no “Conteúdos Multimídia” do portal do professor. Não sei se não tem mesmo, ou se ainda não soube procurar. Achei vídeos interessantes no “Porta Curtas Petrobras”, endereço sugerido no começo da unidade 2.
Com mais tempo para pesquisa, acredito encontrar no portal muito material interessante para formação e até mesmo para usar em aula.
Não tive dificuldades para navegar no portal. Como ele permite abrir várias abas de cada assunto, também não tive dificuldade para voltar às páginas iniciais. A barra lateral também facilita a navegação. Mas acredito que é possível que alguém menos habituado com a navegação na internet acabe se perdendo e não conseguindo voltar à página anterior.
Navegar a deriva, sem um roteiro de navegação específico é muito bom. Fui entrando nas páginas e fazendo as buscas que vinham à minha cabeça e pude encontrar materiais interessantes que não encontraria. Encontrei por exemplo uma sugestão de aula para Matemática que se encaixa perfeitamente com o que estamos trabalhando em Ciências. Já separei o endereço para aproveitar no começo de agosto.

Webquest

Segundo a página do MEC, o conceito de Webquest foi criado em 1995 por Bernie Dodge, professor estadual da Califórnia (EUA) tendo como proposta metodológica o uso da Internet de forma criativa. A Webquest é uma atividade investigativa onde as informações com as quais os alunos interagem provêm da internet.
Um professor, ou grupo de professores, pensa em uma situação problema que deverá ser resolvida pelos alunos. O professor indica as fontes ou ferramentas que poderão ser utilizadas, como a informação deverá ser organizada (livro, vídeos, etc), como serão avaliados, objetivos, fontes, etc.
Existem programas na internet que auxiliam na elaboração de uma webquest que é constituída de:
- Introdução - Determina a atividade.
- Tarefa - Informa o software e o produto a serem utilizados.
- Processo - Define a forma na qual a informação deverá ser organizada (livro, vídeos etc).
- Fonte de informação - Sugere os recursos: endereços de sites, páginas da Web.
- Avaliação - Esclarece como o aluno será avaliado.
- Conclusão - Resume os assuntos explorados na Webquest e os objetivos supostamente atingidos.
- Créditos - Informa as fontes de onde são retiradas as informações para montar a webquest, quando página da Web coloca-se o link, quando material físico coloca-se a referência bibliográfica. É também o espaço de agradecimento às pessoas ou instituições que tenham colaborado na elaboração.
Este tipo de atividade favorece a aprendizagem cooperativa e desenvolve a autonomia dos alunos em aprender.
Uma vez vi uma competição nacional em que grupos de 4 ou 5 alunos deveriam cumprir tarefas (que consistiam em resolver problemas através de pesquisa) e com isso ganhavam pontos. Quase todas as fases da competição eram realizadas através da internet, orientadas por um professor. Foi uma ótima experiência para os alunos que participaram. Ao pesquisar sobre um determinado tema, os alunos aprendem de maneira mais divertida e cooperativa.
Esse tipo de atividade estimula não só os alunos que realizarão investigações para solucionar problemas, mas também a criatividade dos professores que preparam a webquest.

Mapa Conceitual


É uma ferramenta que organiza os conceitos (dentro de caixas de textos), estabelecendo relações hierárquicas (representadas pelas setas e linhas) entre eles.
Durante a construção de um mapa conceitual é possível exercitar a capacidade de estabelecer relações entre os conceitos adquiridos e, com o auxílio do professor, também entre conceitos novos.
O mapa conceitual permite representar ideias graficamente, facilitando a visão geral de um determinado conteúdo.

Vejam o mapa conceitual que fiz organizando o que estudamos até agora:


Reflexões iniciais – Tecnologia na Sociedade, na Vida e na Escola

Hoje a escola não é mais a única fonte da verdade. Outro dia estávamos discutindo em aula sobre a alimentação dos animais e um aluno não acreditou quando eu disse que o macaco também come carne. A aula continuou e pouco tempo depois este aluno disse: é verdade, aqui diz que macaco come carne, mostrando a pesquisa que ele fez no celular.
Isso pode ser positivo, pois permite que tenham acesso a uma quantidade maior de informações. No entanto, nem sempre uma quantidade maior de informações é sinônimo de mais conhecimento.
Um dos meus alunos é um gênio em jogos e sabe tudo que está acontecendo no mundo das novas tecnologias. Mas não sabe me dizer quem é a presidente do Brasil ou que uma catástrofe atingiu um determinado país. Não consegue perceber, por exemplo, que a crise em um determinado país pode afetar o preço do jogo que ele quer comprar.
Muitos alunos já nasceram com acesso à internet, com perfis em redes sociais e acesso a todo tipo de informação, mas não são capazes de utilizar estas ferramentas para formarem a sua própria opinião, ou para utilizá-las na construção de conhecimento. Estão acostumados a navegar por diversas páginas, ouvindo música, baixando um vídeo e conversando em chats, tudo ao mesmo tempo, e perdem o interesse quando precisam se concentrar em apenas uma coisa durante as aulas.
Hoje os alunos aprendem de maneira diferente fora da escola, e acredito ser muito produtivo quando trazemos esse novo jeito de aprender para a aula, tornando-a mais atrativa. Também acredito ser papel da escola preparar o aluno para buscar e selecionar as informações disponíveis nos meios de comunicação atuais, e transformar estas informações em conhecimento.

Por que este blog agora?

Olá

Este blog foi inicialmente criado como uma atividade proposta pelo curso Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC, onde postarei as atividades realizadas ao longo do curso.
Acredito que em um futuro breve ele poderá ser usado como uma ferramenta de aprendizagem para mim e para os alunos.